Cadu

[1977, São Paulo, Brasil, vive e trabalha no Rio de Janeiro]

Cadu, Oasis, 2019 | Fotografia de Jorge das Neves

A prática de Cadu é marcada por uma abordagem transdisciplinar e conceptual a partir da qual desenvolve uma pesquisa ligada às ideias de repetição, jogo, tempo, circularidade e paisagem. Entre outros, cria mecanismos baseados em regras e procedimentos, restringindo a sua ação autoral ao arbítrio dessas regras e do seu cumprimento, e sujeitando-se à aleatoriedade do resultado final que dependerá do acaso, da perturbação e da falibilidade do sistema. Oasis (Coimbra, 2019) é um sistema de mangueiras e coadores que produz a diluição de fotografias ou volumes a partir do gotejar de uma solução salina. Em consonância com princípios alquímicos, rastos da matéria em contínua depuração estabelecem uma fantasmagoria da imagem. Em Psicopompo (2015), bandeiras brancas instaladas no Deserto de Atacama com a colaboração da Faculdade de Arquitetura de Antofagasta fazem referência à palavra grega psychopompós, junção de psyché (alma) e pompós (guia), que designa um ente cuja função é conduzir a perceção humana em ocasiões de iniciação ou transição.



Espaço expositivo:

Convento de Santa Clara-a-Nova

2 NOV a 29 DEZ



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